A questão da febre em crianças sempre gera debates e preocupações nas famílias. As novas orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria trazem à tona a importância de saber como agir quando nossos pequenos têm febre. É fundamental entender melhor esses sintomas e saber quando é hora de chamar um médico ou simplesmente observar. A febre, frequentemente desencadeada por infecções, não é uma doença em si, mas um sinal de que o corpo está lutando. Vamos desmistificar esse assunto e fornecer informações valiosas para pais e cuidadores!
O que é febre e quais as novas definições?
A febre é um sinal comum de que algo não vai bem no corpo. Ela acontece quando a temperatura do nosso corpo sobe acima do normal. Para adultos, geralmente consideramos febre acima de 37,8°C. Mas e para as crianças? As definições sobre febre em crianças estão mudando. Antes, o foco era muito na temperatura exata. Agora, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) traz novas ideias. Eles querem que a gente olhe mais para o bem-estar da criança.
Não é só o número no termômetro que importa. É preciso ver se a criança está ativa, brincando, ou se está muito abatida. A febre, por si só, não é uma doença. Ela é uma resposta do corpo a algo, como uma infecção. É o jeito do organismo lutar contra vírus ou bactérias. Por isso, nem sempre é preciso correr para baixar a temperatura. O importante é observar os outros sinais.
As novas diretrizes sugerem que a febre é uma temperatura acima de 37,8°C. Mas a grande mudança é como a gente lida com isso. Se a criança está com febre, mas brinca e se alimenta bem, talvez não precise de remédio. O foco é no conforto da criança. Se ela está desconfortável, chorando muito ou muito quieta, aí sim é hora de agir.
É essencial entender que a febre ajuda o corpo a se defender. Ela cria um ambiente menos favorável para os germes. Por isso, não devemos ter medo da febre. Devemos, sim, aprender a manejá-la com sabedoria. As novas definições nos ajudam a ter uma visão mais completa. Elas nos ensinam a não focar apenas no termômetro.
A SBP quer que os pais se sintam mais seguros. Eles querem que a gente saiba quando a febre é um sinal de alerta. E quando ela é apenas um processo natural do corpo. Conversar com o pediatra é sempre a melhor opção. Ele pode dar as orientações certas para cada caso. Assim, a gente cuida melhor dos nossos filhos. E evita dar remédios sem necessidade. A febre é um sintoma, e entender suas novas definições é crucial para a saúde infantil.
Como medir a febre de forma correta?
Medir a febre de uma criança de forma correta é muito importante. Isso ajuda a saber se a temperatura está alta de verdade. E também a decidir o que fazer. O termômetro digital é o mais indicado para usar em casa. Ele é fácil de ler e bem preciso.
Para usar o termômetro digital, coloque a ponta dele na axila da criança. Certifique-se de que a ponta está bem encostada na pele. Peça para a criança segurar o braço abaixado. Espere o aparelho apitar. Isso mostra que a medição terminou. O número que aparece é a temperatura. Lembre-se de limpar o termômetro antes e depois de usar. Use álcool 70% ou água e sabão.
Existem outros tipos de termômetros. O termômetro de testa, por exemplo, usa infravermelho. Ele é prático, mas pode não ser tão exato. A temperatura da testa pode variar por causa do ambiente. Se a criança suou, por exemplo, o resultado pode mudar. Por isso, se usar o de testa, e a criança parecer doente, confirme com um termômetro de axila.
Medir a temperatura pela boca (oral) ou pelo reto (retal) também é possível. Mas essas formas são menos comuns em casa. A medição retal é mais precisa para bebês pequenos. Mas deve ser feita com cuidado. Sempre siga as instruções do fabricante do termômetro.
É bom medir a febre quando a criança está calma. Evite medir logo depois de um banho quente. Ou depois de muita atividade física. Essas coisas podem alterar a temperatura. Se a criança estiver com roupas demais, isso também pode esquentar o corpo.
Não se preocupe em medir a temperatura a cada minuto. Meça quando achar necessário. E observe sempre como a criança se sente. O termômetro é uma ferramenta. Mas o bem-estar da criança é o que mais importa. Se tiver dúvidas, fale com o pediatra. Ele pode te orientar sobre a melhor forma de medir a febre. E como interpretar os resultados.
Quando é necessário medicar?
Nem toda febre precisa de remédio. Essa é uma das principais mensagens das novas orientações. O mais importante é observar como a criança está se sentindo. Se ela está com febre, mas brinca, come e dorme bem, talvez não precise de medicação. A febre é uma defesa do corpo. Ela ajuda a combater infecções.
A decisão de medicar deve vir do desconforto da criança. Se a febre faz a criança ficar muito irritada, chorosa ou sem energia, aí sim é hora de pensar no remédio. O objetivo é aliviar o mal-estar. Não é apenas baixar o número no termômetro.
Crianças muito pequenas, principalmente bebês com menos de 3 meses, precisam de atenção especial. Se um bebê nessa idade tiver febre, é sempre bom procurar o médico. Mesmo que a febre não seja muito alta. Nesses casos, a avaliação médica é fundamental.
Para crianças maiores, observe os sinais. Se a temperatura está alta (acima de 38,5°C) e a criança está abatida, o remédio pode ajudar. Mas lembre-se, o foco é o conforto. Se a criança está com 39°C, mas brincando, não há urgência. Se está com 38°C e muito chorosa, o remédio pode ser útil.
É importante não dar remédios em excesso. Dar antitérmicos sem necessidade pode até atrapalhar o diagnóstico. E também pode mascarar outros sintomas importantes. Sempre siga a dose indicada pelo pediatra. E respeite os intervalos entre as doses.
Quando a criança está com febre, ofereça bastante líquido. Água, sucos naturais ou soro caseiro são boas opções. Isso ajuda a evitar a desidratação. Roupas leves também ajudam a criança a se sentir melhor. Um banho morno pode trazer alívio, mas não use água fria.
Se a febre não ceder com o remédio. Ou se a criança apresentar outros sintomas graves. Como dificuldade para respirar, manchas na pele ou muita sonolência. Procure um médico imediatamente. A orientação do pediatra é sempre a melhor guia para cuidar da febre. Ele vai te ajudar a decidir quando medicar e como agir.
Quais são os sinais de desconforto na criança?
Quando uma criança está com febre, não é só o número no termômetro que importa. É muito importante observar como ela se comporta. Os sinais de desconforto podem dizer muito sobre o que está acontecendo. Fique atento a mudanças no humor e na energia do seu filho.
Um dos primeiros sinais de que a criança não está bem é a irritabilidade. Ela pode chorar mais que o normal. Ou ficar muito manhosa e difícil de acalmar. Outro ponto é a falta de apetite. Se a criança recusa a comida ou o peito, isso é um alerta. A sede também pode aumentar, então ofereça líquidos sempre.
A sonolência excessiva é um sinal importante. Se a criança dorme mais que o comum e é difícil de acordar, preste atenção. Por outro lado, a dificuldade para dormir também pode indicar mal-estar. Uma criança apática, que não quer brincar ou interagir, também mostra desconforto. Ela pode ficar mais quieta e sem energia.
Observe a respiração. Se a criança respira rápido ou com dificuldade, procure ajuda. Manchas na pele que não somem quando você aperta são um sinal de alerta. Vômitos frequentes ou diarreia que não para também precisam de atenção. A dor é outro sinal claro. Se a criança reclama de dor de cabeça, garganta ou ouvido, ela está desconfortável.
Bebês pequenos podem ter outros sinais. Eles podem ficar muito molinhos ou muito rígidos. A moleira (parte mole da cabeça do bebê) pode estar mais alta ou baixa. Qualquer mudança brusca no comportamento do bebê é um motivo para procurar o pediatra.
Lembre-se que a febre é um sintoma. O que causa a febre pode ser mais sério. Por isso, observar os sinais de desconforto é crucial. Se a criança parece muito doente, mesmo com febre baixa, procure um médico. Confie no seu instinto de pai ou mãe. Se algo parece errado, é melhor buscar orientação profissional.
Sinais de Alerta para Procurar o Médico
Procure o médico se o bebê tiver menos de 3 meses e febre. Busque ajuda se a febre durar mais de três dias. Dificuldade para respirar é um sinal grave. Manchas roxas na pele que não somem são urgência. Se a criança estiver muito mole ou muito irritada, procure atendimento. Vômitos e diarreia sem parar também são preocupantes. Dor forte que não passa com remédio precisa de avaliação. A desidratação, com boca seca e pouca urina, é perigosa. Fique atento a convulsões com febre. Esses são momentos em que a ajuda médica é essencial. Não hesite em buscar orientação.
O papel dos antitérmicos no tratamento da febre.
Os antitérmicos são remédios que ajudam a baixar a febre. Eles aliviam o mal-estar que a febre pode causar. Mas é importante entender que esses remédios tratam o sintoma, não a causa da febre. A febre é um sinal de que o corpo está lutando contra uma infecção.
Os mais conhecidos são o paracetamol e o ibuprofeno. Eles são seguros quando usados da forma certa. Sempre siga a dose indicada pelo pediatra. E respeite o intervalo entre as doses. Dar remédio demais ou muito seguido pode ser perigoso. Nunca use remédios que não foram receitados para a criança.
O principal objetivo de dar um antitérmico é deixar a criança mais confortável. Se a criança está com febre, mas brinca e está ativa, talvez não precise de remédio. A decisão de medicar deve vir do desconforto. Se ela está irritada, chorosa, com dor ou muito abatida, o remédio pode ajudar.
Não se preocupe em deixar a temperatura no 36°C exato. O importante é que a criança se sinta melhor. A febre é uma aliada do corpo. Ela ajuda a combater os germes. Baixar a febre a todo custo pode até atrapalhar essa defesa natural.
Além dos remédios, outras medidas ajudam muito. Ofereça bastante líquido para a criança. Água, sucos e soro caseiro evitam a desidratação. Coloque roupas leves e deixe o ambiente fresco. Um banho morno também pode trazer alívio. Mas evite água fria, pois pode causar calafrios.
Sempre tenha em mente a idade da criança. Bebês com menos de 3 meses com febre precisam de atendimento médico rápido. Nesses casos, não espere para medicar. Procure o pediatra imediatamente.
Converse sempre com o médico sobre qual antitérmico usar. Ele vai indicar o melhor para o seu filho. E também a dose e o tempo de uso. O uso correto dos antitérmicos é essencial. Ele garante a segurança e o bem-estar da criança. Lembre-se, a febre é um sinal. E o cuidado deve ser completo, pensando no conforto do pequeno.
Dicas para o Uso Seguro de Antitérmicos
Sempre leia a bula com atenção. Use a dose exata para o peso da criança. Respeite o intervalo entre as doses. Não misture diferentes tipos de antitérmicos. Guarde os remédios longe do alcance das crianças. Verifique a data de validade do medicamento. Nunca dê aspirina para crianças com febre. Ela pode causar uma doença grave. Se a febre não baixar ou a criança piorar, procure o médico. A orientação profissional é sempre a melhor.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Febre em Crianças
O que é febre e qual a nova abordagem para crianças?
Febre é a temperatura corporal acima de 37,8°C. A nova abordagem foca mais no bem-estar da criança do que apenas no número do termômetro.
Qual o melhor termômetro para medir a febre em casa?
O termômetro digital de axila é o mais recomendado por ser preciso e fácil de usar. Lembre-se de limpá-lo antes e depois do uso.
Devo medicar meu filho sempre que ele tiver febre?
Não. A medicação é indicada principalmente se a febre estiver causando desconforto, irritabilidade ou mal-estar na criança, não apenas para baixar o número.
Quais sinais de desconforto devo observar em meu filho com febre?
Fique atento a irritabilidade, falta de apetite, sonolência excessiva, apatia, choro inconsolável, dificuldade para respirar ou manchas na pele.
Quando devo procurar um médico por causa da febre?
Procure um médico se o bebê tiver menos de 3 meses, se a febre durar mais de 3 dias, ou se houver sinais graves como dificuldade para respirar, manchas na pele ou muita sonolência.
Qual o papel dos antitérmicos no tratamento da febre?
Antitérmicos servem para aliviar o desconforto e o mal-estar causados pela febre, não para tratar a causa da febre em si. Use sempre com a dose e intervalo corretos, sob orientação médica.
