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A trajetória de Sidnei Epelman e o avanço do tratamento do câncer infantil no Brasil
O tema câncer infantil ganha contornos surpreendentes quando conhecemos a história de Sidnei Epelman, um médico obstinado por garantir tratamento digno e inovador a crianças e adolescentes. Ao descobrir como a trajetória desse especialista moldou avanços no acesso à saúde, atendimento humanizado e pesquisas de ponta, você vai perceber que cada detalhe importa — inclusive para o futuro de milhares de famílias. Ficou curioso(a)? Então, siga a leitura para se aprofundar nessa jornada de esperança e inovação.
O início da vocação: como Sidnei Epelman escolheu a oncologia pediátrica
A jornada de Sidnei Epelman na medicina nem sempre apontou para a oncologia. Na verdade, tudo começou com uma paixão pela pediatria. Após concluir seus estudos na Faculdade de Medicina de Santo Amaro (Osec), ele iniciou sua residência no Hospital do Servidor Público Estadual. Era ali, no dia a dia com as crianças, que ele se sentia realizado. Contudo, um chamado mais forte e inesperado mudaria completamente o rumo de sua carreira.
Naquela época, a oncologia pediátrica era uma área pouco explorada e, para muitos, desanimadora. Os recursos eram escassos e os tratamentos, limitados. A maioria dos médicos preferia se afastar, pois lidar com crianças com câncer era um desafio emocional imenso. No entanto, foi exatamente nesse cenário que Epelman encontrou sua verdadeira vocação. Ele via crianças que precisavam de um cuidado especializado que simplesmente não existia de forma estruturada.
O Ponto de Virada na Carreira
O “clique” aconteceu durante a residência. Ao ver de perto a fragilidade e a força das crianças em tratamento, ele percebeu uma lacuna enorme. Faltavam não apenas recursos, mas também profissionais dispostos a encarar aquela realidade de frente. Em vez de se intimidar, Epelman sentiu uma forte motivação para mudar aquele quadro. Ele enxergou uma oportunidade de fazer a diferença na vida daquelas famílias, oferecendo esperança onde muitos viam apenas dificuldades.
A decisão de seguir para a oncologia infantil foi considerada ousada por colegas e professores. Era um caminho difícil, que exigia uma dedicação fora do comum. Mas para ele, a escolha era clara. Ele acreditava que era possível melhorar os índices de cura e, mais importante, oferecer um tratamento mais humano e digno. Essa convicção o impulsionou a buscar conhecimento e a se aprofundar em uma área que ainda estava engatinhando no Brasil. O seu trabalho não seria apenas tratar uma doença, mas cuidar de todo o universo que envolve o paciente pediátrico.
Uma Missão Que Nascia
Ele entendeu que o tratamento do câncer infantil ia muito além dos medicamentos. Envolvia acolhimento, apoio psicológico e suporte para toda a família. Essa visão humanizada, que hoje é tão valorizada, já era a base do pensamento de Epelman desde o começo. A sua escolha não foi apenas profissional, mas uma verdadeira missão de vida. Foi esse sentimento que o levou a se tornar um dos maiores especialistas da área e, mais tarde, a fundar a Tucca (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer), mudando para sempre o tratamento oncológico pediátrico no país. A semente de uma revolução na saúde infantil havia sido plantada.
A experiência internacional e seus impactos na prática médica no Brasil
Após decidir dedicar sua vida à oncologia pediátrica, Sidnei Epelman sabia que precisava ir além. O Brasil, na década de 1980, ainda estava atrás em relação aos tratamentos e pesquisas sobre o câncer infantil. Para oferecer o melhor aos seus pacientes, ele entendeu que era necessário buscar conhecimento nos maiores centros de referência do mundo. Foi essa busca por excelência que o levou aos Estados Unidos para uma jornada transformadora.
Sua primeira parada foi o MD Anderson Cancer Center, em Houston, um dos hospitais mais renomados do planeta. Lá, ele mergulhou em um ambiente de inovação e alta tecnologia. Viu de perto como funcionavam os protocolos de tratamento mais avançados e a importância da pesquisa clínica integrada ao cuidado diário. A experiência abriu seus olhos para uma nova forma de praticar a medicina, muito mais colaborativa e baseada em dados.
Trazendo a Inovação para o Brasil
Depois de Houston, Epelman foi para o St. Jude Children's Research Hospital, em Memphis, onde se especializou em transplante de medula óssea. Essa técnica era revolucionária e representava a chance de cura para muitas crianças. Ao retornar ao Brasil, ele não trouxe na bagagem apenas diplomas, mas uma nova mentalidade. Seu objetivo era claro: replicar o que havia aprendido e adaptar os melhores modelos de tratamento à realidade brasileira.
O impacto foi imediato. Ele começou a implementar os protocolos internacionais no Hospital Santa Marcelina, onde trabalhava. Isso significou uma mudança radical na forma como o câncer infantil era tratado ali. Os índices de sobrevida começaram a aumentar, mostrando que o caminho estava certo. Ele provou que era possível oferecer um tratamento de ponta, mesmo com os desafios estruturais do país. A sua experiência internacional foi o catalisador para uma verdadeira revolução no atendimento oncológico pediátrico.
O Poder da Abordagem Multiprofissional
Uma das maiores lições que ele trouxe do exterior foi a importância de uma equipe multiprofissional. Ele percebeu que o tratamento não podia se limitar ao médico e à quimioterapia. O bem-estar da criança e da família exigia o trabalho integrado de enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e outros especialistas. Essa abordagem completa, que cuida do paciente em todas as suas dimensões, se tornou uma marca de seu trabalho e um pilar fundamental da Tucca, a institution que ele fundaria anos depois. A sua visão importada dos grandes centros mudou o paradigma do cuidado no Brasil.
A fundação da Tucca: missão e expansão do atendimento oncológico
A experiência de Sidnei Epelman no Brasil e no exterior mostrou um problema grave. O tratamento do câncer infantil não dependia só da medicina. Muitas famílias eram de baixa renda e enfrentavam dificuldades enormes. Elas não tinham dinheiro para o transporte, para a alimentação ou para os exames caros. Por causa disso, cerca de metade das crianças abandonava o tratamento. Ele percebeu que precisava criar uma solução que fosse além das paredes do hospital.
Foi com essa inquietação que, em 1998, nasceu a Tucca (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer). A missão era muito clara e poderosa: oferecer tratamento integral e de alta qualidade, totalmente de graça, para crianças e adolescentes carentes. O objetivo era garantir que nenhuma família precisasse escolher entre tratar um filho e sustentar a casa. A Tucca foi criada para ser uma ponte entre a necessidade e a cura.
Um Modelo de Atendimento Completo
Desde o início, a Tucca se baseou em pilares sólidos. O primeiro é o atendimento oncológico sem custo. Isso inclui não apenas as consultas e a quimioterapia, mas também exames de ponta, medicamentos, transplantes de medula óssea e todo o suporte necessário. A associação cobre até mesmo despesas com transporte e alimentação, removendo as barreiras que impediam a continuidade do tratamento. O lema é simples: a única preocupação da família deve ser apoiar a criança.
A expansão do atendimento foi uma consequência natural do sucesso do modelo. A parceria com o Hospital Santa Marcelina permitiu que a Tucca criasse um centro de referência. Com o tempo, o número de pacientes atendidos cresceu exponencialmente. A associação passou a investir em pesquisa para desenvolver protocolos próprios e trazer as terapias mais inovadoras para o Brasil. A Tucca não queria apenas tratar, mas também curar com excelência e avançar a ciência.
Impacto e Crescimento Contínuo
Hoje, a Tucca é uma das instituições mais importantes no combate ao câncer infantil na América Latina. Ela se tornou um exemplo de como a sociedade civil organizada pode transformar a saúde pública. A expansão não foi apenas em número de leitos, mas na complexidade dos serviços oferecidos. Foram criados programas de diagnóstico precoce, cuidados paliativos e suporte psicossocial. A fundação da Tucca democratizou o acesso ao melhor tratamento oncológico, dando a milhares de crianças a chance de um futuro.
Parcerias público-privadas e o papel do hospital Santa Marcelina
Para transformar o tratamento do câncer infantil no Brasil, não bastava ter apenas uma boa ideia. Era preciso uma estrutura robusta e um parceiro de confiança. Sidnei Epelman e a Tucca encontraram essa peça-chave no Hospital Santa Marcelina, localizado na Zona Leste de São Paulo. Essa união se tornou um dos exemplos mais bem-sucedidos de parcerias público-privadas na área da saúde no país.
O Hospital Santa Marcelina já era uma instituição filantrópica com grande alcance e credibilidade. Ele ofereceu o espaço físico, a infraestrutura hospitalar e o suporte de diversas especialidades médicas. Na prática, o hospital forneceu a base sólida para que o serviço de oncologia pediátrica pudesse funcionar. Sem essa colaboração, seria muito mais difícil e caro para a Tucca construir um centro de tratamento do zero.
Como a Tucca complementa o serviço
Se o Santa Marcelina forneceu a estrutura, a Tucca entrou com a expertise e os recursos de ponta. A associação financia todo o tratamento de alta complexidade. Isso inclui desde os medicamentos de quimioterapia até exames genéticos avançados e transplantes de medula óssea. Além disso, a Tucca é a responsável por custear a equipe multiprofissional, formada por psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e outros especialistas. Esse cuidado integral é fundamental para o sucesso do tratamento.
A parceria permite que o melhor de dois mundos se encontre. De um lado, a eficiência e a agilidade de uma organização do terceiro setor, capaz de captar recursos e investir em inovação. Do outro, a segurança e a capacidade de um grande hospital. Juntos, eles conseguem oferecer um serviço que não perde em nada para os melhores centros do mundo, tudo de forma gratuita para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Um modelo que deu certo
O resultado dessa união é impressionante. O serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, em parceria com a Tucca, alcançou um índice de cura de 80%. Esse número é equivalente ao de hospitais da Europa e dos Estados Unidos. A parceria não apenas salvou vidas, mas também se tornou um modelo a ser seguido. Ela mostra que é possível superar as limitações do sistema público de saúde através de colaborações inteligentes e focadas no bem-estar do paciente. É a prova de que, quando os setores se unem por uma causa, o impacto é transformador.
Cuidado integral: humanização e suporte multiprofissional para jovens pacientes
Tratar o câncer infantil é uma tarefa que vai muito além de aplicar medicamentos e realizar exames. Uma criança doente não é apenas um corpo para ser curado. Ela tem medos, saudades da escola e dos amigos, e precisa continuar sendo criança. Foi pensando nisso que Sidnei Epelman e a Tucca transformaram o conceito de humanização em uma prática diária, através do cuidado integral.
Esse modelo de atendimento enxerga o paciente por completo. Ele considera as necessidades emocionais, sociais e psicológicas da criança e de toda a sua família. Afinal, um diagnóstico de câncer abala a estrutura de todos. A base do cuidado integral é o suporte multiprofissional. Isso significa que uma equipe de vários especialistas trabalha em conjunto para garantir o bem-estar do jovem paciente em todas as frentes.
A Equipe que Faz a Diferença
O médico oncologista e a equipe de enfermagem cuidam da parte clínica, mas o trabalho não para por aí. Cada profissional tem um papel fundamental. O psicólogo ajuda a criança e seus pais a lidarem com a angústia e o medo que a doença traz. O assistente social atua como um anjo da guarda, ajudando a família com questões práticas, como o auxílio-transporte ou a busca por direitos sociais. Muitas vezes, é ele quem garante que a família tenha condições de continuar o tratamento.
A nutricionista é essencial, porque a quimioterapia pode tirar o apetite e mudar o paladar. Ela cria cardápios especiais para que a criança se alimente bem e mantenha a força. O fisioterapeuta entra em cena para ajudar na recuperação dos movimentos e evitar sequelas. E para que a criança não perca o ano letivo, pedagogos oferecem acompanhamento escolar dentro do próprio hospital. Até mesmo dentistas e fonoaudiólogos fazem parte da equipe, tratando possíveis efeitos colaterais.
Humanizar é Cuidar da Vida
Essa rede de apoio transforma o ambiente hospitalar. O hospital, que poderia ser um lugar de dor e medo, se torna um espaço de acolhimento e esperança. A humanização está nos detalhes: na brinquedoteca, nas festas de aniversário, no carinho de um voluntário. Esse suporte multiprofissional é o que garante que, enquanto a doença é tratada, a vida da criança continue acontecendo da forma mais normal e feliz possível. É a prova de que cuidar é tão importante quanto curar.
Cuidados paliativos pediátricos: pioneirismo e acolhimento familiar
Falar sobre a morte ainda é um tabu, especialmente quando envolve crianças. Mas, no tratamento do câncer infantil, infelizmente, a cura nem sempre é possível. Foi encarando essa dura realidade com coragem e humanidade que Sidnei Epelman e a Tucca se tornaram pioneiros em cuidados paliativos pediátricos no Brasil. Eles entenderam que, quando não se pode mais adicionar dias à vida, é preciso adicionar vida aos dias.
Muitas pessoas pensam que cuidados paliativos significam que não há mais nada a fazer. Na verdade, é o contrário. É quando há muito a ser feito pela qualidade de vida do paciente. Essa abordagem visa aliviar a dor e outros sintomas desconfortáveis, como falta de ar ou náuseas. O objetivo é proporcionar o máximo de conforto e bem-estar para que a criança possa viver seus dias da melhor maneira possível.
Um Acolhimento que Abraça a Família
O diagnóstico de uma doença sem chance de cura não afeta só o paciente. A família inteira adoece junto. Por isso, o programa de cuidados paliativos da Tucca é centrado no acolhimento familiar. A equipe oferece suporte psicológico para pais e irmãos, ajudando-os a lidar com a dor, o luto antecipado e as decisões difíceis. O trabalho é garantir que a família se sinta amparada em todos os momentos.
Esse cuidado se estende até para depois da partida da criança. A equipe continua oferecendo apoio psicológico aos pais durante o período de luto, um gesto de compaixão que faz toda a diferença. O foco é garantir que a jornada, por mais dolorosa que seja, seja vivida com dignidade, amor e o mínimo de sofrimento possível para todos.
Pioneirismo que Gera Dignidade
A iniciativa da Tucca de estruturar um serviço de cuidados paliativos foi revolucionária no Brasil. Eles mostraram que é possível oferecer uma morte digna e tranquila, muitas vezes no conforto do lar da criança, ao lado de quem ela ama. A equipe trabalha para atender os desejos do paciente e da família, transformando o fim da vida em um momento de paz e conexão, em vez de dor e desespero. Esse trabalho pioneiro não apenas mudou a forma como o fim da vida é encarado na oncologia pediátrica, mas também deu um novo significado à palavra “cuidar”.
Desafios do diagnóstico precoce e acesso aos tratamentos de ponta
Apesar de todos os avanços, a luta contra o câncer infantil ainda enfrenta dois gigantes: a demora no diagnóstico e a dificuldade de acesso aos melhores tratamentos. No Brasil, esses desafios são ainda maiores, especialmente para famílias de baixa renda. A verdade é que, no câncer, tempo é vida. Quanto antes a doença é descoberta, maiores são as chances de cura.
O problema começa na base. Muitas vezes, os primeiros sintomas do câncer infantil são parecidos com os de doenças comuns na infância. Febre que não passa, cansaço, dores e manchas roxas podem ser facilmente confundidos com viroses ou outras condições. Isso faz com que muitos pediatras e médicos de postos de saúde não pensem em câncer como uma possibilidade inicial. A falta de informação e treinamento específico para identificar esses sinais de alerta é uma grande barreira.
A Corrida Contra o Tempo Começa na Atenção Básica
Para muitas crianças, o caminho até o diagnóstico correto é longo e cheio de obstáculos. Elas passam por vários médicos e tratamentos que não funcionam, enquanto a doença avança silenciosamente. A Tucca, liderada por Sidnei Epelman, trabalha para mudar essa realidade, investindo em campanhas de conscientização e na capacitação de profissionais da saúde. O objetivo é fazer com que o diagnóstico precoce se torne a regra, e não a exceção.
Quando o diagnóstico finalmente chega, surge outro desafio: o acesso aos tratamentos de ponta. A medicina oncológica evolui muito rápido. Hoje, existem terapias-alvo, imunoterapias e exames genéticos que revolucionaram o tratamento. No entanto, essas tecnologias são extremamente caras e, muitas vezes, não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, os grandes centros de referência estão concentrados nas capitais do Sul e Sudeste, o que obriga famílias de outras regiões a abandonarem suas vidas para buscar tratamento.
Democratizando o Acesso à Inovação
Aí entra o papel fundamental de instituições como a Tucca. Elas atuam para quebrar essas barreiras. Através de doações e parcerias, a associação consegue financiar esses tratamentos inovadores, que de outra forma seriam inacessíveis para seus pacientes. Eles trazem para o Brasil o que há de mais moderno no mundo e garantem que as crianças carentes tenham as mesmas chances de cura que teriam nos melhores hospitais privados. Superar esses desafios é uma luta diária, mas essencial para mudar o futuro do câncer infantil no país.
Perspectivas, novas terapias e o legado de Sidnei Epelman para as próximas gerações
O trabalho de Sidnei Epelman construiu uma base sólida, mas o futuro do tratamento do câncer infantil está sempre em evolução. As perspectivas são animadoras e apontam para uma medicina cada vez mais personalizada e eficaz. A luta agora se concentra em desenvolver e tornar acessíveis as novas terapias que prometem revolucionar a oncologia pediátrica.
Uma dessas grandes promessas é a imunoterapia. Pense nela como um treinamento para o sistema de defesa do próprio corpo. Em vez de usar apenas a quimioterapia, que ataca tanto células doentes quanto saudáveis, a imunoterapia ensina as células imunes do paciente a reconhecer e destruir o câncer de forma específica. Técnicas como a CAR-T cell, por exemplo, modificam as células de defesa em laboratório e as devolvem ao corpo, transformadas em verdadeiros soldados contra o tumor.
Terapias-alvo e Medicina de Precisão
Outra frente poderosa é a das terapias-alvo. Através do mapeamento genético do tumor, os médicos conseguem identificar mutações específicas que fazem o câncer crescer. Com essa informação, eles usam medicamentos que atacam exatamente aquele ponto fraco, como uma chave que se encaixa perfeitamente na fechadura. Isso torna o tratamento mais eficiente e com menos efeitos colaterais. O desafio é que esses exames e remédios ainda têm um custo muito alto.
É aqui que o legado de Sidnei Epelman se mostra mais forte. A estrutura que ele criou com a Tucca e a parceria com o Hospital Santa Marcelina serve como uma plataforma para pesquisar e aplicar essas inovações. A instituição trabalha para trazer esses tratamentos de ponta para o Brasil e oferecê-los gratuitamente, garantindo que as crianças carentes não fiquem para trás. O legado dele não é feito de prédios, mas de oportunidades.
Inspirando as Próximas Gerações
O maior impacto de sua trajetória, talvez, seja a inspiração. Ele mostrou a milhares de estudantes de medicina e jovens profissionais que é possível fazer medicina de excelência com um propósito social. Ele formou uma geração de oncologistas pediátricos que carregam sua visão de cuidado integral e humanizado. O trabalho de Epelman garantiu que a semente da esperança continue a crescer, gerando novos frutos e salvando vidas por muitas décadas.